domingo, 22 de setembro de 2013

Vectra de primeira geração(1993 – 1996)

A primeira geração do Vectra era recheada de qualidades: vinha bem equipada em todas as versões, era confortável, tinha bom espaço interno, porta-malas grande, modernidade, sofisticação e muita tecnologia, mas fez pouco sucesso e durou apenas 30 meses por conta do baixo índice de nacionalização de componentes, do preço alto (próximo ao do Omega) e por que o Monza continuou vendendo bem e tinha altos graus de satisfação. Na foto acima, um GSi 2.0, que tinha um desempenho pujante, com velocidade máxima de mais de 200 km/h e aceleração de 0 a 100 em 8,5 s; na de baixo, um CD 2.0, requintado e sóbrio, como convém a um carro de luxo. Este trazia transmissão automática de 4 velocidades (opcional).
  

Lançado em 1993, o Vectra de primeira geração vinha para substituir o Monza Classic. Tinha um conjunto interessante, mas seu preço final era muito alto (próximo ao do Omega, de porte maior), uma vez que vinha para enfrentar Tempra, Santana, Versailles e médios de luxo importados, e o índice de nacionalização de componentes era baixo (35%). A estratégia da General Motors foi de colocar o Vectra em patamar superior, pois o Monza continuava vendendo bem, com altos graus de satisfação dos proprietários e conquistou fãs que não admitiam a hipótese de vê-lo sendo descontinuado. Esta primeira geração foi apresentada no final de 1993, já como modelo 1994, e era oferecida em três versões: GLS (de entrada), CD (de luxo) e GSi (esportiva). As três vinham com grade pintada na cor do veículo, freios a disco nas quatro rodas, destravamento automático das portas em caso de acidente e barras de proteção nas portas. Nas superiores havia ainda extensão das lanternas traseiras, pára-choques e retrovisores pintados na cor do carro, desembaçador dos retrovisores e vidros elétricos com função um toque e proteção antiesmagamento, além de faróis de neblina com superfície complexa e ajuste elétrico do facho dos principais. As duas primeiras vinham com motor 2.0 a injeção multiponto Bosch Motronic (com 116 cv), como no Omega GLS, mas em posição transversal e com tração dianteira, ante posição longitudinal e tração traseira deste, e a esportiva tinha motor 2.0 de 4 válvulas por cilindro, com potência de 150 cv e recursos técnicos interessantes: injeção eletrônica seqüencial Bosch Motronic, coletor de escapamento de aço inoxidável, corpo de injeção com duas borboletas, cárter de alumínio, resfriador de óleo, sensor de detonação e duplo comando com árvores ocas. As válvulas de escapamento deste eram refrigeradas a sódio. O CD oferecia opcionalmente câmbio automático de quatro marchas, com três programas de funcionamento (econômico, esportivo e de inverno), mais bloqueio do conversor de torque em terceira e quarta e trem de engrenagens epicicloidais. A dotação de itens de conforto e conveniência era das melhores: tinha itens interessantes como ar-condicionado com extensão para o porta-luvas, regulagem de altura dos cintos de segurança dianteiros e também dos laterais traseiros e fechamento automático dos vidros ao trancar o veículo. Os encostos de cabeça traseiros eram fixados na estrutura do carro e o banco traseiro tinha encosto rebatível, como Omega, Logus e Verona de segunda geração. O Vectra GSi se diferenciava do GLS e do CD por trazer volante de quatro raios, saias laterais, aerofólio traseiro e rodas aro 15 com pneus 195/60 com banda de rodagem assimétrica. Seu único ponto fraco era a falta de torque em baixa rotação, característica de motores dezesseis válvulas. Logo em seu primeiro ano-modelo, o médio da GM foi eleito o Carro do Ano pela revista Auto Esporte, título que a marca da gravata tem tradição. Para 1995, só mudaram as opções de cores externas, as lanternas traseiras passaram a ser em tom fumê, e chegavam dois concorrentes importados: o Ford Mondeo e o VW Passat. Em 1996, nenhuma mudança relevante, apenas novas cores. Em março do mesmo ano, o Vectra de primeira geração saía de cena, para dar lugar a segunda geração, que vinha também para encerrar a carreira do Monza a partir de setembro seguinte.

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