O Apollo marcou por ter sido o primeiro clone brasileiro, mas foi considerado estranho nas concessionárias Volkswagen, e não teve sucesso por ser um mero Verona de 1ª geração com o logotipo da marca alemã. Na foto acima, um GLS de 1992, seu último ano. O fato de ser derivado do Escort da geração inicial, assim como o clone da Ford, acabou com sua carreira rapidamente. Desde o lançamento em 1990, a Autolatina planejava a renovação da linha, uma vez que o carro original tinha quase 10 anos.
A campanha de lançamento de 1990, com um Apollo GLS.
Um anúncio da versão de entrada GL, com sua descrição completa.
A série especial VIP, de 1991: trazia acabamento diferenciado com itens do GLS.
Um anúncio da direção hidráulica, oferecida em 1992, o derradeiro ano de vida do Apollo.
Lançado em 1990, o Apollo era
o primeiro clone brasileiro, na verdade um Verona de primeira geração com o logotipo
Volkswagen. Se diferenciava do carro da Ford em detalhes de acabamento internos
e externos – padronagem do estofamento, painel de formato diferenciado e
iluminação avermelhada, lanternas traseiras fumê, borrachões laterais,
frisos dos pára-choques e batentes das janelas na cor prata, e aerofólio, carcaça dos retrovisores externos e
pára-choques pintados na cor do carro. Era oferecido em acabamentos GL e
GLS, ambos com o motor AP-1800, a álcool ou gasolina. Havia diferenças mínimas
entre os dois. O de entrada só tinha alça de apoio no teto no lado do
passageiro e vinha com rodas de aço cobertas por supercalotas, além de ter
relógio analógico no painel. O de topo adicionava pára-choques com pintura, conta-giros, relógio digital, rodas
de liga leve e alças de apoio e encostos de cabeça para os passageiros de trás. O câmbio tinha
relações de marcha mais curtas, como no Escort XR3. Para o ano de 1991, nenhuma
mudança. Foi oferecida a série especial VIP, com rodas de liga raiadas, duas
opções de pintura (Branco Star sólido e Vermelho Colorado perolizado), bancos
Recaro com regulagem de altura no do motorista e dupla regulagem do apoio
lombar, pára-choques e molduras laterais com detalhes em cinza. Em 1992, chegavam
o catalisador, a opção de direção hidráulica e rodas raiadas para o GLS, mas ainda com 13 polegadas e pneus 175/70, enquanto o Verona
GLX tinha rodas aro 14 com pneus 185/60. A versão GL recebia ar-condicionado e rodas de alumínio (opcionais), estas as que equiparam o acabamento superior nos anos anteriores. Um contra-senso que evidenciava o
desinteresse pelo sedã da marca do carro do povo, pois as vendas caíam a cada mês e o seu
clone da marca do oval azul não tinha apelo esportivo. Além disso, a Autolatina já planejava a
renovação da linha Escort/Verona e de seus clones. No final do ano, o Apollo
deixava o mercado com apenas dois anos de vida junto com o modelo que o originou, o que acontecera anteriormente com o Oggi, da Fiat, e que viria a ocorrer
posteriormente com o Pointer, da mesma Volkswagen.
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