sábado, 28 de setembro de 2013

Omega (1992 - 1998)

O Omega marcou época por ser um carro confortável, espaçoso e de porta-malas grande, além de esbanjar luxo, sofisticação e tecnologia. Apesar dessas qualidades e de ser um forte concorrente para os sedãs importados, não conseguiu repetir o sucesso do Opala. Na foto, o top de linha CD 3.0i.
A versão GLS tinha o mesmo conforto da CD, mas a maioria dos itens que eram de série deste eram opcionais e alguns eram indisponíveis. A mecânica do Omega neste acabamento era 2.0, a mesma dos médios Monza, Vectra e Kadett/Ipanema, mas em posição longitudinal e com tração traseira. O peso elevado penalizava o desempenho quando movido a gasolina, mas com álcool a potência era de 130 cv em vez de 116, o que dava velocidade máxima de 185 km/h e aceleração de 0 a 100 em 12 s, ante 175 km/h e 13,5 s da versão a combustível de petróleo.
A série especial Diamond, de 1994: a única que o Omega teve em seis anos de vida. Era uma espécie de GLS com motor mais potente, pois vinha com o motor de 3 litros, 6 cilindros e 165 cv que equipava o CD e cedeu a vez para o 4.1 em 1995.

Lançado em agosto de 1992, o Omega vinha para preencher a lacuna que o Opala deixou em abril do mesmo ano, e seu nome se origina da última letra do alfabeto grego. Vinha em dois acabamentos: o GLS, com motor 2.0 a injeção multiponto, com 130 cv de potência a álcool e 116 cv a gasolina. Era o mesmo motor que equipava Monza Classic e Kadett GSi, mas em posição longitudinal e com tração traseira, ante posição transversal e tração dianteira destes. O outro acabamento disponível era o CD (top de linha), equipado com motor alemão de 6 cilindros e 3 litros, cuja potência é de 165 cv, e tinha itens exclusivos como controlador automático de velocidade de cruzeiro (Cruise-control), transmissão automática e CD Player, além de trazer de série os itens de conforto e conveniência e os itens de segurança que a versão GLS trazia como opcional. Os encostos de cabeça traseiros eram fixados na estrutura do carro, a aeração interna era das melhores e havia a oferta de cortina pára-sol traseira. Outro destaque positivo do Omega era o pequeno diâmetro de giro, próximo do de um Uno, graças a tração traseira, o que permitia manobrar facilmente em vagas apertadas. Para 1994, chega a versão GL (de entrada), com a mesma mecânica da GLS, para atender a compradores de menor poder aquisitivo e também a frotistas e taxistas. Tinha tecido mais simples no estofamento e rodas de aço estampado com supercalotas, ao contrário das duas superiores. Trazia relógio analógico no lugar do computador de bordo das versões superiores e não havia conta-giros. Foi oferecida a série especial Diamond, que era uma espécie de Omega GLS com motor mais potente. Tinha apenas uma opção de cor: Vermelho Goya perolizado, e vinha com grade e retrovisores pintados na cor do carro. Para 1995, o motor 2.0 permanecia, porém somente movido a combustível vegetal. Esta motorização a gasolina cedeu seu lugar a unidade de 2.2 litros, que tinha 116 cv mas com torque de 20,1 mkgf, vibrações e funcionamento áspero, uma vez que as bielas não aumentaram na proporção ideal (resultando numa relação r/l de 0,32). O motor 4.1 tomava o lugar do 3.0 na versão CD e passava a ser opcional para o GLS, com 168 cv e 29,1 mkgf. O nome Omega na tampa traseira permaneceu sem logotipo da cilindrada na versão 2.0, e ganhou o referido logotipo com as novas mecânicas. A versão de topo ganhava apliques imitando madeira, terceira luz de freio, retrovisor interno antiofuscante e bancos revestidos em couro (opcionais). O acabamento de entrada GL era extinto. No ano seguinte, o Omega teve eliminada a oferta da unidade motriz a álcool de 2 litros e 130 cv, restando somente a GLS, que podia ser comprada com os dois motores e recebeu a terceira luz de freio, e a CD, que só vinha com o de 6 cilindros. Para 1997, desapareciam o logotipo "CHEVROLET" na traseira e as ofertas de motor superior e cortina pára-sol para o acabamento GLS. Chegava o volante de três raios e 38 cm de diâmetro (o mesmo do Vectra), no lugar do de quatro raios e 40 cm usado até o ano anterior. Em 1998, seu derradeiro ano, a versão GLS passou a usar as rodas que equipavam o CD de 1995 a 1997 e o acabamento superior ganhou rodas esportivas de cinco raios, inadequadas ao perfil de sobriedade e requinte deste Chevrolet. Os letreiros externos passaram a ser os cromados, como no restante da linha GM. Nos primeiros meses do ano, a versão menor saía de linha. Em 31 de julho do mesmo ano, a última unidade produzida deixou as linhas de montagem da General Motors em São Caetano do Sul(SP). Assim, os taxistas passaram a não ter mais como adquirir um carro de grande porte, uma vez que o sedã da marca da gravata representava sozinho o mercado de carros de porte avantajado, e os demais modelos desse tipo (Landau, Maverick, Alfa Romeo e os Dodge de motor V8) já estavam fora de linha há mais de dez anos. Os taxistas que compravam Omega passaram a comprar carros médios, como o Santana e posteriormente o Astra Sedan, enquanto os consumidores comuns passaram a comprar preferencialmente o Vectra, também médio.

7 comentários:

  1. Boa tarde!
    Seus comentários a respeito do Omega mostram uma boa riqueza em detalhes, porém, há 2 equívocos:
    1 - o motor a álcool não foi lançado na estréia do Omega, só foi lançado durante o ano de 93;
    2 - o motor 2.0 não era o mesmo do Monza Classic ou Kadett GSi, eram bastante diferentes. o do Omega era o mesmo do Astra Belga e do Vectra.

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    1. O motor era o mesmo. Somente a ingeçao foi modificada. Pasdou de single pointe para multipoint ou seja passou de 1 bico para 4 bicos

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    2. Está enganado. Tanto Kadett GSi, quanto Monza Classic já eram multiponto (multiponto era opcional no Classic). O motor sempre foi farinha do mesmo saco, assim como qualquer GM F2, mas o do Omega não era o mesmo do Monza/Kadett.

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    3. O motor 2.0 dos Omega GL e GLS era o mesmo do Monza e da linha Kadett/Ipanema sim. A única diferença é que no Omega este motor é longitudinal, e no Monza, no Kadett e na Ipanema é transversal.

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    4. Realmente o motor a álcool do Omega foi apresentado em meados de 1993, a mesma época de lançamento da perua Suprema.

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  2. Comando de válvulas era diferente. Sistema de injeção diferente. Números de potência e torque diferentes. Monza Classic teve duas taxas de compressão diferentes.
    Eram farinha do mesmo saco, como qualquer GM família 2. Mas não era o mesmo.

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