A Suprema foi referência em conforto, requinte, sofisticação e tecnologia e tinha requisitos suficientes para enfrentar as peruas importadas. Na foto acima, uma CD 3.0i de 1993.
A versão de entrada GL, lançada para a linha 1994. Foi uma tentativa de tornar a perua e também o Omega mais acessíveis para os taxistas e para as grandes famílias. Tinha interior mais despojado, sem encostos de cabeça traseiros e conta-giros, e externamente vinha com grade e maçanetas em preto-fosco e rodas de aço com supercalotas.
A série especial Diamond, de 1994: a única que a Suprema teve em três anos de vida. Era uma espécie de GLS com motor mais potente, pois vinha com o motor de 3 litros, 6 cilindros e 165 cv que equipava a CD e cedeu a vez para o 4.1 em 1995.
Uma GLS de 1995: nesta linha a grande mudança foi na mecânica, quando o motor 2.2 substituiu o 2.0 a gasolina e o 4.1 tomou o lugar do 3.0 alemão, referência em suavidade de funcionamento como a unidade de 2 litros.
Lançada em março de 1993, a
Suprema é a versão perua do Omega e vinha para preencher a lacuna que a Caravan
deixou em abril de 1992. Seu nome vem do adjetivo no gênero feminino, que significa superior a tudo ou máximo. Vinha em dois acabamentos: o GLS, com motor 2.0 a injeção
multiponto, com 130 cv de potência a álcool e 116 cv a gasolina. Era o mesmo
motor que equipava Monza Classic e Kadett GSi, mas em posição longitudinal e com
tração traseira, ante posição transversal e tração dianteira destes. O outro
acabamento disponível era o CD (top de linha), com motor alemão de 6 cilindros e
3 litros, cuja potência é de 165 cv, e tinha itens exclusivos como controlador
automático de velocidade de cruzeiro (Cruise-control), transmissão automática com três programas de condução (econômico, esportivo e de inverno) e
CD Player, além de trazer de série os itens de conforto e conveniência e os
itens de segurança que a versão GLS trazia como opcional. Tinha ainda
nivelamento da suspensão traseira a despeito da quantidade de carga no
porta-malas, o mesmo sistema oferecido por Kadett e Ipanema. Para 1994, chega a
versão GL, mais despojada, com a mesma mecânica da GLS, para atender a compradores
de menor poder aquisitivo, e também a frotistas e taxistas. Tinha tecido mais
simples no estofamento e rodas de aço estampado com supercalotas, ao contrário
das duas superiores. Trazia relógio analógico no lugar do computador de bordo
das versões superiores e não havia conta-giros. Foi oferecida a série especial
Diamond, que era uma espécie de Suprema GLS com motor mais potente. Tinha apenas
uma opção de cor: Vermelho Goya perolizado, e vinha com grade e retrovisores
pintados na cor do carro. Para 1995, o motor 2.0 permanecia, porém somente movido
a combustível vegetal, enquanto nesta cilindrada a versão a gasolina cedia seu
lugar a unidade motriz 2.2, que tinha 116 cv mas com torque de 20,1 mkgf, vibrações
e funcionamento áspero, uma vez que as bielas não aumentaram na proporção
ideal (resultando numa relação r/l de 0,32), e o motor 4.1 tomava o lugar do 3.0
na versão CD e passava a ser opcional para o GLS, com 168 cv e 29,1 mkgf. O nome
Omega na tampa traseira desaparecia e ficava restrito ao sedã, pois a perua
passou a ter o logotipo “SUPREMA” sem logotipo da cilindrada na versão 2.0, e
com o referido logotipo nas versões 2.2 e 4.1. A versão de topo CD ganhava
apliques imitando madeira, terceira luz de freio, retrovisor interno
antiofuscante e como opcional, bancos revestidos em couro. O acabamento de
entrada GL era extinto. No ano seguinte, a Suprema, que vendia pouco, teve
eliminada a oferta do motor a álcool de 2 litros e 130 cv, restando somente a
GLS, que podia receber os dois motores, e a CD, que só vinha com o de 6 cilindros
e deixava de ser produzida a pedido das concessionárias Chevrolet, para não
comprometer as vendas do então recém-lançado Blazer, que pertencia a outra
categoria - este era um utilitário esportivo e não uma perua. Além disso, o segmento de peruas estava se renovando - a Parati foi reformulada, e Elba e Royale também foram descontinuadas. A perua da Fiat vendia pouco, estava defasada e isso se evidenciou com o lançamento da linha Palio. Já o modelo da Ford é um clone da Quantum, que também sofria com a defasagem de estilo e com as vendas baixas. Seu fim foi determinado pelo fim da Autolatina e pelo rompimento do acordo de fornecimento de componentes que a marca do oval azul tinha com a marca do carro do povo. No ano seguinte, chegariam as compactas Palio Weekend e Corsa Wagon, e a média Escort SW. A Ipanema, também média, seria extinta.
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