segunda-feira, 27 de abril de 2015

Hoggar (2010 - 2014)

A Hoggar não resistiu as vendas baixas e a concorrência com Strada e Saveiro, e por isso saiu de linha rapidamente.

Lançada em 2010, a Hoggar era a picape pequena da Peugeot e veio para enfrentar GM Montana, Ford Courier, Fiat Strada e VW Saveiro. Vinha em acabamentos X-Line e XR, ambos com motor 1.4 flexível, com 80 cv a gasolina e 82 cv a álcool, e Escapade, que vinha com motor 1.6 de quatro válvulas por cilindro, que tinha 110 cv com o derivado de petróleo e 113 cv a combustível vegetal. O desempenho com o motor menor deixava a desejar. A Hoggar se destacava pelo espaço na caçamba, mas ao custo de uma suspensão traseira que necessita de alinhamento periódico. Para 2011 não mudou. Na linha 2012, a versão X-Line recebeu as ofertas de direção hidráulica, protetor da caçamba, e vinha também o computador de bordo na Escapade. Em 2013, também não teve alterações. Em 2014, a Hoggar não recebeu evoluções e em julho do mesmo ano saiu de linha. A pequena picape da Peugeot nunca conseguiu abocanhar os 10% de seu segmento planejados pela marca francesa, e assim não resistiu as baixas vendas e a concorrência de Strada e Saveiro.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Grand Blazer (1999 - 2001)

A Grand Blazer agradava pelo bom nível de conforto e acabamento, mas teve vida curta por que logo a General Motors deixou de importar a Silverado de quem deriva.

No início de 1999, a GM passou a importar a Grand Blazer da Argentina, para suceder a dupla Veraneio/Bonanza, derivada da saudosa D-20. Podia ser adquirida com motores 4.1 MPFI a gasolina (o mesmo da linha Omega/Suprema), e 4.2 a diesel, este turbinado e fornecido pela MWM. Ambos são de seis cilindros. O motor menor tem 138 cv de potência, e o movido a óleo tem 168 cv. A frente, com grade e pára-choques cromados, impõe respeito no trânsito, bem como a altura e a largura. Vinha bem equipada, com porta-copos, direção hidráulica, regulagem de altura do volante, vidros, travas das portas e retrovisores com comando elétrico, rodas de alumínio, vidro traseiro térmico com limpador/lavador/desembaçador e ar-condicionado. A lamentar, os vidros das portas traseiras não desciam totalmente, devido ao formato destas, a exemplo de Prêmio quatro portas, Siena, Palio Weekend e das versões de cinco portas de Uno, Elba e Palio. Outro senão da Grand Blazer era a ausência do sistema antitravamento de freios (ABS) no eixo dianteiro, mas o interior era bem acabado. A Grand Blazer seguiu sem mudanças pelo ano 2000 e também em 2001, quando a General Motors deixou de trazê-la para o Brasil, assim como a picape da qual é derivada e a perua Corsa Wagon.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Bonanza (1988 - 1994)

A Bonanza se destacava positivamente por ser confortável e bem equipada, mas deixava a desejar em estabilidade e no consumo quando movida a gasolina e principalmente a álcool.

Apresentada no Salão do Automóvel de 1988 junto com a segunda geração da Veraneio, a Bonanza não passa de uma versão de três portas desta e se diferencia pelas dimensões menores (distância entre-eixos de 2,59 m ante 3,23 m e comprimento de 4,50 m ante 5,34 m). Chegou como modelo 1989, usava o chassi das picapes Série 20 e podia ser comprada em versões S e De Luxe, com o motor 4.1 de seis cilindros da linha Opala/Caravan, a álcool (com 135 cv e 30 mkgf) ou gasolina (118 cv e 28 mkgf). A Bonanza se destacava por ser confortável e vinha bem equipada: oferecia ar-condicionado, direção hidráulica, volante com regulagem de altura, comando elétrico de vidros/travas/retrovisores externos, vidro traseiro térmico com limpador/lavador/desembaçador e rodas esportivas. Com motor a combustível vegetal, o desempenho era razoável para um carro de pouco mais de 2 toneladas, com velocidade máxima de 147 km/h e aceleração de 0 a 100 em 16 s, números equivalentes aos de uma Belina 1.6. Em contrapartida, a estabilidade deixava a desejar, uma vez que em piso irregular sentia-se um desequilíbrio que assusta, e o consumo era altíssimo, com 3,5 km/l na cidade. Na estrada esse número é de 4,5 km/l. Apesar de ter um tanque avantajado, com 88 litros de capacidade, a Bonanza tinha uma autonomia bem limitada quando equipada com o motor seis cilindros a álcool, pois podia-se rodar somente 320 km na cidade e 400 km na estrada. A autonomia rodoviária não permite viajar distâncias maiores sem reabastecer. Para 1990 não chegaram mudanças relevantes. No ano seguinte, foi introduzido o motor Perkins a diesel, com potência e torque de 86 cv e 27 mkgf, na ordem, mas com desempenho sofrível e nível de ruído altíssimo. Chegou também o freio de estacionamento acionado por pedal. Na linha 1992, o motor Perkins cedeu a vez para os Maxion S4 (aspirado com 90 cv) e S4T (turbo com 115 cv), de 4 litros. Em 1993, chegaram grade dianteira redesenhada, tomada de ar no vidro traseiro, novas rodas de alumínio e faróis trapezoidais, os mesmos que equiparam o Opala de 1988 até o ano anterior, quando este saiu de linha. A embreagem de comando hidráulico e a direção hidráulica Servotronic eram as novidades na parte mecânica. Para 1994, não teve mudanças relevantes. A Bonanza saiu de linha em meados do ano.


domingo, 5 de abril de 2015

Silverado (1997 - 2001)

A Silverado tinha muita imponência e passou a ser importada pela GM em 1997 para ocupar a lacuna deixada pela D-20, que saiu de linha no mesmo ano. Na foto acima, uma DLX 4.2 a diesel de 1998, ano em que a rival F-1000 cedeu espaço para a F-250.

Em 1997, a General Motors passou a trazer a Silverado da Argentina para renovar o segmento das picapes pesadas e substituir a veterana D-20. A então nova picape pesada da GM podia ser comprada em acabamentos Standard e DLX, e oferecia três motores: o 4.1 de seis cilindros a gasolina com injeção multiponto, que equipou a linha Omega/Suprema, e dois a diesel, o Maxion S4 de aspiração normal, de 4 litros, potência de 90 cv e torque de 28 mkgf, e o MWM Sprint turbinado de 4.2 litros e seis cilindros, no qual estes números são, na ordem, 168 cv e 43,3 mkgf. A Standard trazia de série banco inteiriço com encosto de cabeça, vidros verdes, terceira luz de freio (brake-light), freios antitravamento (ABS) nas rodas traseiras, direção hidráulica e rodas de aço aro 16 com pneus 215/80. A top DLX adicionava banco bipartido, volante com regulagem de altura, comando elétrico de vidros, travas e retrovisores externos, comando a distância do alarme e da trava central, rodas de alumínio aro 15 com pneus 255/75 e desembaçador com ar quente. Como opcionais, podia-se pedir ar-condicionado, ABS integral, rádio com toca-fitas ou com toca-CD, cores externas metálicas, estribos laterais e vidro traseiro basculante. O estilo da Silverado agradou pela imponência, item importante para a proposta do veículo, e a dupla grade/pára-choque cromados reforça este apelo. Para a linha 1998, não teve mudanças e no final do mesmo ano a Ford apresentava sua nova adversária, a F-250, que aposentou a F-1000. Em 1999, a picape pesada da General Motors recebeu a série especial Conquest. Em 2000, permanece apenas o motor a diesel turbinado de 4.2 litros da MWM. O Powertech 4.1 a gasolina e o Maxion S4 a diesel de aspiração normal, de 4 litros deixaram de ser oferecidos. Surgiu a série Silverado D20. Para 2001, o derradeiro ano, foram oferecidas as séries HD3500, com dois faróis quadrados e acabamento mais despojado, e Rodeio, oferecida também na Pick-up Corsa e na S10. Esta recebeu a controvertida reforma externa, mas continuou vendendo bem e canibalizou as vendas da Silverado, que deixou de ser trazida da Argentina, o que ocorreu também com a perua Corsa Wagon na mesma época. Também depuseram contra a vida da picape a ausência da opção de tração 4x4, que a D-20 e a F-1000 ofereceram e a F-250 oferece, da versão cabine dupla (oferecida na sua antecessora, na rival, na irmã média, na Ranger, na Actyon, na Amarok, na Hilux e nas nipo-brasileiras L200 e Frontier) e o desinteresse da General Motors pelo segmento de picapes pesadas. Aliás, a F-250 passou a ser a única picape brasileira de grande porte.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Pick-up Corsa (1995 - 2003)

A Pick-up Corsa GL: lançada em junho de 1995, veio para suceder a Chevy descontinuada dois meses antes e modernizar o segmento de picapes compactas, que estava obsoleto na época. Tinha os mesmos bons níveis de conforto e acabamento do hatch que deriva.

A série especial Champ, lançada em homenagem ao Mundial de futebol da França, em 1998. Esta série foi oferecida também para a S10 4.3 de cabine simples e para o Corsa Wind três portas.
A série Rodeio, de 2001, oferecida também para a média S10 e a grande Silverado.

A derradeira versão ST, que durou até 2003, quando a picape se aposentou e cedeu sua vaga para a Montana.

Lançada em junho de 1995, a Pick-up Corsa vinha para suceder a Chevy, derivada do Chevette descontinuada dois meses antes, e renovar o seu segmento, o das picapes derivadas de automóveis, no qual as suas concorrentes Fiorino, Pampa e Saveiro estavam defasadas e não escondiam o peso da idade - sobretudo a representante da Ford e a adversária da Volkswagen, que tinham 13 anos de vida, a exemplo do Monza - o carro mais antigo da General Motors naquela época, que apesar disso vendia bem e se mantinha como o principal produto da marca da gravata. Esta picape tinha motor 1.6 a injeção monoponto, com 79 cv de potência e 12,8 mkgf de torque, que lhe davam velocidade máxima de 155 km/h e aceleração de 0 a 100 em 13 s, notável evolução sobre sua antecessora, cujos números eram, na ordem, 139 km/h e 18,5 s. A capacidade de carga era de 575 kg, pouco maior que a meia tonelada que a Chevy suportava. Para virar picape, a suspensão traseira precisou ser alterada. As molas helicoidais dos Wind, GL e GSi deram lugar ao feixe de molas semi-elípticas, mais adequadas ao transporte de carga, o mesmo tipo de suspensão que equipava a picape derivada do Corcel ll. A Pick-up Corsa trazia de série as rodas de aço estampado do Corsa Wind, mas com calota central preta em vez da parcial que equipava o carro. Como opcionais, podia-se pedir ar-condicionado, direção hidráulica, vidros e travas com comando elétrico, sistema de áudio com mostrador separado e rodas de alumínio aro 14 com pneus 185/60. Para 1996, a picape ganhou barras de proteção nas portas. Em abril do mesmo ano, mudanças na mecânica: o motor 1.6 recebeu a injeção multiponto e passou a 92 cv de potência, representando uma padronização com o Sedan lançado para esta linha. Os pneus passaram a ser 165/70-13, o câmbio recebeu relações mais curtas (a quinta foi encurtada de 0,71 para 0,76 e a quarta de 0,89 para 0,95) para dar maior agilidade e os logotipos externos passaram a ser cromados, exceto o "CHEVROLET", que permanecia adesivo tomando toda a largura da tampa traseira, como o da Chevy em seus últimos anos. Na linha 1997, chegou o câmbio F15 da Opel, mais reforçado e de mesmas relações que o do GSi (com as marchas mais próximas entre si) e as supercalotas plásticas que equipavam os hatches de 3 e 5 portas, o Sedan e a Wagon. Em 1998, foi oferecida a série especial Champ, disponibilizada também para o Corsa 1.0 três portas e para a S10 4.3 cabine simples, em homenagem ao Mundial de Futebol da França. Vinha na cor verde, tinha rodas de alumínio aro 14 com pneus 185/60 e faixas laterais. Para 1999, as novidades são a oferta de bolsas infláveis, mudanças na geometria dianteira e na calibragem da suspensão e antena incorporada ao pára-brisa, estendida somente em 2000 ao Vectra e solução usada também no Gol, no Santana e no Versailles - este extinto desde 1996. Amortecedores pressurizados e tanque de combustível em plástico eram outras novidades técnicas. A linha 2000 trazia capô com dois vincos, novo pára-choque dianteiro, com saliências nos extremos e locais previstos para faróis de neblina, nova grade dianteira e lanternas traseiras com "bolhas" e parte fumê. Neste ano, 1,3 milhão de proprietários de Corsa foram chamados para que um grave defeito nos cintos de segurança dianteiros fosse consertado. Todos os modelos da linha Corsa (que incluía hatches de 3 e 5 portas, sedãs, picapes, peruas e o Tigra) fabricados entre 1994 e 1999 apresentavam o problema. A peça de encaixe do cinto ficava propensa a desgastes conforme o uso, o que poderia provocar o desprendimento do cinto no caso de um acidente. Na linha 2001, chegavam a série especial Rodeio (oferecida também para S10 e Silverado), o acabamento ST, faróis com refletor de superfície complexa e lente de policarbonato, esta estendida ao Vectra em 2000 e que a S10 já dispunha desde que foi lançada em 1995. Por dentro, os encostos de cabeça passaram a ser inteiriços. O acabamento GL deixou de existir. No ano seguinte, não teve maiores alterações. Em meados do ano, mudou a grade dianteira. Em 2003, seu derradeiro ano, a Pick-up Corsa não recebeu nenhuma alteração e deixou o mercado para dar lugar a Montana.

terça-feira, 31 de março de 2015

Supermini (1992 - 1995)

O Supermini chegou em 1992 para suceder o BR-800, e tinha sobre este evoluções, como o motor com 36 cv ante 33 do antigo, terceira porta e vidros laterais descendentes em vez de corrediços, que permitiam melhor aeração interna. Ao mesmo tempo, vinha também como resposta a Fiat, que estava no segmento desde meados de 1990 com o Uno Mille, e também a General Motors e a Volkswagen, que apresentaram, respectivamente, Chevette Junior (em março) e Gol 1000 (em outubro)


Lançado em 1992, o Supermini vinha para suceder o BR-800 no segmento de carros com motor de até 1 litro, era a resposta da Gurgel ao Uno Mille e também aos dois concorrentes apresentados no mesmo ano (Chevette Junior e Gol 1000) e trazia boas evoluções em comparação com o seu antecessor. O motor de 800 cilindradas era o mesmo Enertron que equipava o BR-800, mas com mudanças que aumentaram potência e torque (36 cv e 6,6 mkgf, na ordem, ante 33 cv e 6,2 mkgf), e tinha recursos interessantes, como a bomba d'água movimentada diretamente pelo comando de válvulas, e a carroceria com estrutura espacial em aço com perfil tubular misto. Feita de fibra de vidro, tinha a vantagem de ser imune a ferrugem e era ausente dos rivais, que tinham lataria de aço. A caixa de câmbio era feita na Argentina e o acabamento era melhor que o do antigo modelo, com bancos maiores, vidros laterais descendentes em vez de deslizantes, terceira porta, e eram oferecidos muitos itens interessantes para um carro subcompacto: conta-giros, relógio analógico, rádio/toca-fitas com antena no teto, terceira luz de freio (brake-light), luzes direcionais no teto, banco traseiro bipartido e espelho retrovisor externo do lado direito, que os adversários da GM e da Volkswagen só tinham como opcional e o da Fiat, nem assim. A suspensão dianteira era independente, com molas helicoidais e amortecedores telescópicos de dupla ação, e a traseira era "Leaf Coil", com lâminas paralelas de aço, que além de absorverem o torque do diferencial, trabalham também como um sistema estabilizador. Como convém a um carro desse tipo, a direção era referência em leveza e precisão e graças a tração traseira, tinha um excelente esterçamento, como o concorrente da marca da gravata. Mas não havia servofreio nem como opcional, o que aumentava o esforço nas freadas. O acabamento externo deste Gurgel era melhor que o de seus concorrentes não somente pela presença do retrovisor externo direito, como também pelas supercalotas e pelos pára-choques e molduras laterais em prata. Mas o conforto dos ocupantes e o espaço de bagagem foram sumariamente ignorados, em especial este último, pois a capacidade do porta-malas era somente de 99 litros. E o desempenho era muito inferior ao de seus concorrentes, pois o pequeno Gurgel fazia apenas 111 km/h de velocidade final e levava longos 35 s para cumprir a aceleração de 0 a 100 km/h, enquanto no Chevette Junior esses números eram, na ordem, 131 km/h e 21,5 s; no Gol 1000, 132 km/h e 25 s; e no Uno Mille, 133 km/h e 24,6 s. Em 1993, o Supermini sofreu com a crise financeira da Gurgel, que entrou em regime de concordata em junho do mesmo ano devido ao Plano Collor dos anos anteriores. Várias concessionárias da marca fecharam as portas. Nesta época, a montadora 100% brasileira não faturava nem vendia carros novos. 1994 foi mais um ano difícil para a vida do pequeno carro, pois a Gurgel foi declarada falida. O carrinho não teve maiores evoluções desde o início de sua vida até 1995, quando deixou definitivamente de ser produzido.

domingo, 15 de março de 2015

Chevy (1983 - 1995)

A Chevy 500 SL no início de carreira. A grade frontal era a mesma do Chevette de que deriva e da perua Marajó, mas as rodas tinham desenho diferente das que equipavam seus companheiros de linha. A tração traseira era a principal característica da pequena picape da General Motors
Uma Chevy 500 DL de 1993, na cor Azul Berlim, quando a picape completou uma década de vida. Era equipada com catalisador desde o ano anterior, quando o Opala, que também recebeu o mencionado equipamento obrigatório, saiu de linha.
Também de 1993 é a série especial Camping, que tinha cobertura da caçamba, rodas e pára-choques na cor do carro, mas não o vidro traseiro basculante e a grade de proteção deste.
Um exemplar de 1994, que se diferenciava externamente pelo amplo logotipo adesivo Chevrolet, pela faixa lateral estreita e pela capota marítima. Por dentro o tecido dos bancos e o volante eram os mesmos do Chevette L oferecido no ano anterior.

Lançada no final de 1983 como modelo 1984, a Chevy vinha para representar a General Motors no segmento das picapes derivadas de automóveis, usando como base o Chevette, carro mais vendido no Brasil no mesmo ano. Era chamada Chevy 500 em referência a sua capacidade de carga de meia tonelada. Em 1982, a Ford e a Volkswagen já estavam neste segmento respectivamente com a Pampa, derivada do Corcel ll e a Saveiro, derivada do Gol e ainda equipada com motor refrigerado a ar, e a Fiat era representada pela Fiorino, posteriormente rebatizada City e que sucedia a 147 Pick-up. A Chevy em seu início de vida tinha a mesma grade frontal de seus companheiros de linha, os Chevette Hatch e Sedã de 2 e 4 portas e a Marajó, mas as rodas tinham desenho diferente destes, e a principal característica da pequena picape da General Motors era a tração traseira, que permitia um excelente esterçamento e melhor aderência em estradas de areia, terra e lama, ao contrário das concorrentes, que tinham tração dianteira. O logotipo "Chevrolet" na traseira, situado a direita da maçaneta de abertura da caçamba, era maior do que o usado no carro e na perua. Esta lhe cedeu as lanternas traseiras, a exemplo do que ocorreu também na 
Saveiro, que usava as mesmas da Parati, na City e na Fiorino, cujas lanternas traseiras eram, respectivamente, as mesmas de Panorama e Elba. As primeiras unidades não tinham encosto de cabeça, que logo foi introduzido para atender as reivindicações dos usuários, e a caçamba era revestida com ripas de madeira. Este item vinha de série e equipou a Chevy durante toda sua vida. Para 1985, chegava a opção de câmbio automático de 3 velocidades, que não teve êxito, pois esse tipo de câmbio era execrado pelos consumidores, que o consideravam frágil e de manutenção cara. O câmbio manual de 5 marchas se tornava padrão, desaparecendo o de 4. Na linha 1986, chegava a oferta de ar-condicionado, mas o sistema era só frio, e não frio/quente, como em outros carros, e não era de painel, como no Monza e no já veterano Opala. Para o ano seguinte, mudaram apenas os acabamentos interno e externo e chegava a versão de topo SE, transformando a SL na de entrada. Mudavam grade e spoiler dianteiros, carcaça dos retrovisores externos (mudanças inspiradas no Monza), maçanetas externas pretas em vez de cromadas, e por dentro travas junto as maçanetas e bancos com encosto de cabeça separado e novo revestimento. A nova versão tinha painel diferenciado, com relógio de horas digital e luzes para controle de consumo, mas o borrachão lateral era mais estreito que o usado nos Chevette e nas Marajó e a grade recebeu um desenho agressivo enquanto estes permaneceram com o desenho suave. A SL recebeu um borrachão lateral estreito e o logotipo do carro passou a ser somente "CHEVY 500". Em 1988, chegava o motor 1.6 S, com carburador de corpo duplo em vez do de corpo simples usado até o ano anterior, pistões e bielas mais leves. Era mais potente (81 cv a combustível vegetal, 73 a gasolina) e oferecia desempenho superior ao das versões com motor 1.6 antigo, além de menor consumo. A versão de topo era renomeada SL/E, padronização com o Monza. No ano de 1989, nenhuma mudança significativa. Em 1990, não houve maiores mudanças e em meados do ano a oferta da transmissão automática deixou de existir. Para 1991, as versões SL (de entrada) e SL/E (de topo) deixam de existir e surge a versão DL, uma unificação das versões do ano anterior. Na linha 1992, a Chevy recebeu encostos de cabeça vazados e catalisador para se enquadrar nas normas de emissões poluentes. Este foi introduzido também na linha Opala/Caravan, que saiu de linha em abril do mesmo ano. Para 1993, a picape completou 10 anos de vida e recebeu a série especial Camping, que vinha na cor Branco Nepal e trazia logotipos adesivos, rodas e pára-choques na cor do carro, acabamento interno de padronagem diferenciada e cobertura da caçamba, mas o vidro traseiro não era basculante e não tinha a grade de proteção. Em 1994, a picape sobrevive a descontinuação do Chevette e o borrachão com a plaqueta "CHEVY 500 DL" desaparecia. Em seu lugar, veio o friso estreito usado no ano anterior pelo Chevette L e na mesma época pelo Monza GL, e voltou o logotipo "CHEVY 500" usado nas SL de 1987 a 1990. O emblema "CHEVROLET" passou a ser grande e tomando toda a largura da tampa da caçamba, como na Camping oferecida em 1993, mas o emblema 1.6/S desapareceu. O tecido dos bancos passou a ser o mesmo da versão de despedida do carro de quem é derivada e o volante, o das versões Junior e L do sedã. Como opcional, surgiu a cobertura da caçamba, oferecida anteriormente em sua única série especial. A Chevy teve a linha 1995 apresentada oficialmente pela General Motors, mas com sinais de que estava para ser aposentada, uma vez que a Pick-up Corsa já esquentava nos fornos. Em abril do mesmo ano, a picape derivada do Chevette deu adeus ao mercado, vendendo 301 unidades em quatro meses e abrindo caminho para sua sucessora que viria em junho seguinte.