domingo, 29 de junho de 2014

Mercedes-Benz Classe A (1999 - 2005)

O Classe A, chamado por muitos de "popular da Mercedes", tinha sofisticação, alta tecnologia e muitos itens de conforto e conveniência. Ainda assim, não emplacou, uma vez que seu preço era de carro médio e a manutenção é muito cara e difícil, obrigando os donos a fazer serviços mais caros exclusivamente em concessionárias

O Classe A inaugurou a produção nacional da Mercedes em 1999 na unidade instalada em Juiz de Fora(MG), a primeira fábrica de automóveis da marca alemã instalada fora do país germânico. Nesta época, a marca da estrela fez uma campanha de lançamento do modelo com 5 comerciais de televisão e mais uma série de anúncios de mídia impressa, outdoor e spots de rádio. Vinha em acabamentos Classic e Elegance, ambos com motor 1.6 de 99 cv. Se destacava pelo bom espaço interno e de bagagem para sua categoria, apesar do comprimento (3,57 m), menor que o de Uno e Ka (3,64 m e 3,62 m, na ordem) e da distância entre-eixos (2,42 m), menor que a de Corsa de primeira geração e Gol de segunda geração (respectivamente 2,44 m e 2,46 m). O "popular da Mercedes" também tinha como destaques positivos o conforto, a facilidade de manobrar e estacionar e a variedade de equipamentos que era das melhores: terceira luz de freio (brake-light), direção hidráulica, vidro traseiro térmico com limpador/lavador/desembaçador, comandos elétricos para vidros dianteiros e traseiros, retrovisores e trava central, ar-condicionado, rodas de alumínio (somente no Elegance), bolsas infláveis frontais e freios com sistema antitravamento(ABS). O pequeno Mercedes tinha ainda opções de distribuição eletrônica de frenagem (EBD), controles de tração (ASR) e de estabilidade (ESP) e de embreagem automática, na qual o pedal inexistia como num carro com câmbio automático, mas as marchas eram trocadas manualmente. Para a linha 2000, foi introduzido o motor 1.9 com 125 cv de potência, que podia equipar tanto a versão de entrada como a de topo. O motor menor passava a 102 cv de potência. Com as mudanças, o desempenho melhorava com o motor 1.6: aceleração de 0 a 100 km/h em 11,6 s e velocidade máxima de 178 km/h. No caso do 1.9, eram necessários 9,4 s para acelerar de 0 a 100 km/h (10,7 segundos no automático) e a velocidade máxima era de 195 km/h (190 km/h no automático). No ano seguinte,foi oferecida a série especial Spirit, que vinha com ar-condicionado e rodas de alumínio de série e chegou a oferta de transmissão automática para o Elegance. Para 2002, o carro não teve maiores alterações e foi lançada a versão Avantgarde,que trazia instrumentos com fundo claro, ponteira do escapamento cromada, acabamento interno de padronagem exclusiva e rodas de desenho diferenciado. Para a linha 2003, novos faróis e lanternas que haviam sido aplicados no modelo europeu chegaram ao nosso Classe A. No ano seguinte, não houveram alterações relevantes. Para 2005, o compacto teve sua linha apresentada normalmente, mas dando sinais que o fim estava próximo. Apesar das qualidades e de ser um carro moderno, sofisticado e com uma tecnologia de alto nível, as vendas não decolaram. Afinal, pesaram contra a vida do Mercedinho o preço alto (equivalia ao de um Golf e até mesmo de um Vectra, o que decorreu da desvalorização do real no ano de lançamento) e a manutenção difícil e cara. Em 15 de agosto, a última unidade deixou a linha de montagem da Mercedes na cidade mineira mencionada no início do texto.



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